Nome: Larry Crownley
Alcunha: Jimmy Joy
Alcunha: Jimmy Joy
Meu nome é Lary, sempre fui o esquisitinho da turma, todos sempre me zoaram e até me batiam, eu corria, chorava, algumas vezes revidava e apanhava ainda mais, sempre desejei me vingar de todos.
Quando mais velho aprendi a lutar, entrei em treinamento de artes marciais, aprendi algumas coisas para me defender e poder defender os outros que nem eu, até me envolvi em poucas brigas para ajudar os outros, mas normalmente eu não tinha muito sucesso.
Um dia eu estava tranquilo e feliz em um bar com minha recém namorada Margery, estávamos nos divertindo quando de repente surge um homem bêbado, desses playboys metidos que saem só para arrumar confusão. Era ele, um ex-colega que me agrediu ao me ver, me agrediu muito e depois bateu na menina que estava comigo.
Em um segundo que o vi erguendo o pé o meu sangue subiu pelos olhos, uma força me foi concedida, eu me levantei, estava bem machucado mas não me permitia sentir dor, não me permitia sentir misericórdia, eu só pensava em matar aquele desgraçado, aquele monstro que só sabia causar destruição e machucar os outros, que tinha prazer de fazer os outros sofrerem.
Eu só pensava em fazê-lo sofrer, em fazer ele e todos os outros pagarem por tudo que me fizeram sentir. Neste momento peguei uma faca que foi parar no chão do bar quando a briga começou, avistei o monstro pisando na cabeça da minha namorada como se fosse uma barata, ele nem me notou quando perfurei sua barriga pela lateral, primeiro fiz questão de girar a faca para causar dor, ele me bateu novamente, mas eu nem senti a dor, retirei a faca da barriga dele e enfiei novamente, dessa vez mais na altura do peito. O homem agressivo foi se tornando um pequeno gatinho amedrontado diante de duas facadas e de uma pessoa com muita raiva, esse foi o momento em que eu segurei seu cabelo, ele já estava ajoelhado, então enfiei bem devagar a faca na garganta dele, olhando o sangue que escorria e deixando ele sentir cada dente da faca que rasgava sua carne, eu estava a fim de sentir aquilo, sentir cada momento, cada emoção, apreciar o meu triunfo.
Depois de perfurar sua garganta e puxar a faca para o lado, ele caiu no chão, agonizando, engolindo o sangue que escorria para dentro do seu esôfago, ele olhava para mim com cara de piedade e eu olhava para ele com cara de dever cumprido.
Esse foi o tempo necessário para que a polícia e a ambulância chegassem, felizmente minha namorada sobreviveu, com poucos prejuízos físicos, mas grandes marcas no seu psicológico, algo que infelizmente pode causar muito mais dor. O homem que se chamava Jimmy, Jimmy Joy, ele morreu, agonizou por mais ou menos 30 minutos antes de entrar em colapso pela dor e pela falta de sangue, a equipe médica nem perdeu tempo com ele, puderam se ocupar em estabilizar a Margery, a linda Margery que foi por apenas uma semana minha namorada.
E eu? Vocês devem estar se perguntando. Eu não sei o que aconteceu comigo, porque acordei em um rio, me afogando em um rio de sangue, haviam várias pessoas afogadas e boiando, outras agonizando e engolindo sangue, eu nadava naquele sangue grosso, na verdade eu percebi que conseguia facilmente nadar por ali, o rio ia ficando cada vez mais largo, e começou a subir, uma subida íngreme e eu nadava contra uma corrente que começou ali, cada vez mais eu tinha que me esforçar, ainda era fácil no começo, mas logo começou a ficar cansativo, aquela subida começou a se tornar praticamente uma cachoeira de tão íngreme, e logo, sim, se tornou uma cachoeira. Como eu subiria por ali? Como eu chegaria em algum lugar? As margens do rio eram só corpos, não tinha nem vontade de ir pra lá, só queria alcançar o topo, alcançar a nascente de tanto sangue, encontrar de onde ele vem.
Quando mais velho aprendi a lutar, entrei em treinamento de artes marciais, aprendi algumas coisas para me defender e poder defender os outros que nem eu, até me envolvi em poucas brigas para ajudar os outros, mas normalmente eu não tinha muito sucesso.
Um dia eu estava tranquilo e feliz em um bar com minha recém namorada Margery, estávamos nos divertindo quando de repente surge um homem bêbado, desses playboys metidos que saem só para arrumar confusão. Era ele, um ex-colega que me agrediu ao me ver, me agrediu muito e depois bateu na menina que estava comigo.
Em um segundo que o vi erguendo o pé o meu sangue subiu pelos olhos, uma força me foi concedida, eu me levantei, estava bem machucado mas não me permitia sentir dor, não me permitia sentir misericórdia, eu só pensava em matar aquele desgraçado, aquele monstro que só sabia causar destruição e machucar os outros, que tinha prazer de fazer os outros sofrerem.
Eu só pensava em fazê-lo sofrer, em fazer ele e todos os outros pagarem por tudo que me fizeram sentir. Neste momento peguei uma faca que foi parar no chão do bar quando a briga começou, avistei o monstro pisando na cabeça da minha namorada como se fosse uma barata, ele nem me notou quando perfurei sua barriga pela lateral, primeiro fiz questão de girar a faca para causar dor, ele me bateu novamente, mas eu nem senti a dor, retirei a faca da barriga dele e enfiei novamente, dessa vez mais na altura do peito. O homem agressivo foi se tornando um pequeno gatinho amedrontado diante de duas facadas e de uma pessoa com muita raiva, esse foi o momento em que eu segurei seu cabelo, ele já estava ajoelhado, então enfiei bem devagar a faca na garganta dele, olhando o sangue que escorria e deixando ele sentir cada dente da faca que rasgava sua carne, eu estava a fim de sentir aquilo, sentir cada momento, cada emoção, apreciar o meu triunfo.
Depois de perfurar sua garganta e puxar a faca para o lado, ele caiu no chão, agonizando, engolindo o sangue que escorria para dentro do seu esôfago, ele olhava para mim com cara de piedade e eu olhava para ele com cara de dever cumprido.
Esse foi o tempo necessário para que a polícia e a ambulância chegassem, felizmente minha namorada sobreviveu, com poucos prejuízos físicos, mas grandes marcas no seu psicológico, algo que infelizmente pode causar muito mais dor. O homem que se chamava Jimmy, Jimmy Joy, ele morreu, agonizou por mais ou menos 30 minutos antes de entrar em colapso pela dor e pela falta de sangue, a equipe médica nem perdeu tempo com ele, puderam se ocupar em estabilizar a Margery, a linda Margery que foi por apenas uma semana minha namorada.
E eu? Vocês devem estar se perguntando. Eu não sei o que aconteceu comigo, porque acordei em um rio, me afogando em um rio de sangue, haviam várias pessoas afogadas e boiando, outras agonizando e engolindo sangue, eu nadava naquele sangue grosso, na verdade eu percebi que conseguia facilmente nadar por ali, o rio ia ficando cada vez mais largo, e começou a subir, uma subida íngreme e eu nadava contra uma corrente que começou ali, cada vez mais eu tinha que me esforçar, ainda era fácil no começo, mas logo começou a ficar cansativo, aquela subida começou a se tornar praticamente uma cachoeira de tão íngreme, e logo, sim, se tornou uma cachoeira. Como eu subiria por ali? Como eu chegaria em algum lugar? As margens do rio eram só corpos, não tinha nem vontade de ir pra lá, só queria alcançar o topo, alcançar a nascente de tanto sangue, encontrar de onde ele vem.
Como no momento que esfaqueei Jimmy, uma força me subiu pela espinha e percebi algumas pedras por trás da cachoeira, elas formavam um tipo de escada, uma subida arriscada que logo iniciei.
Nos primeiros metros foi fácil como nadar o rio, mas logo cansei, quando de repente minhas mãos escorregaram e eu cai, nessa queda eu avistei uma luz muito forte vindo de um farol, os corpos boiando se ergueram e me apararam antes de cair no rio de novo, me colocaram próximo das pedras e eu voltei a subir, subi tudo, cheguei ao topo, enxerguei o grande farol que me iluminou e pude ver agora de onde vinha tanto sangue, havia um corpo, era Jimmy Joy, o homem que eu esfaqueei, aquele rio vinha dele e de todos os outros que eu sempre quis vingança, todos que eu queria matar como matei o Jimmy, todos eles estavam ali, mortos, como lixos ao chão, para continuar o caminho tive que ir pisando em seus corpos até chegar ao farol, um enorme amontoado de ferro corroído, envelhecido e com uma luz brilhante que eu sentia que iria guiar meu caminho de volta.
Peguei a mesma faca que usei para matar pela primeira vez, ela estava no chão, próxima dos meus pés e com ela eu risquei naquele ferro corroído, risquei escrevendo meu nome em um impulso repentino.
Minha vida mudou, aliás, minha vida voltou. Senti meu corpo se levantando, fui erguido ao ar até o topo do farol, quando fiquei de frente para a luz ela me transportou com muita rapidez de volta ao mundo real, acordei em uma maca de hospital, eu estava vivo e respirando, dizem que fiquei em coma por doze horas, mas me sentia forte como nunca, minha recuperação foi milagrosa e logo eu estava em casa para uma vida que só então eu percebi que seria bem diferente, senti que eu tinha sido marcado, uma marca mágica, uma marca que mudaria meu mundo daqui em diante, agora eu me sentia poderoso, poderia vingar, poderia fazer aquele rio de sangue que me levou ao poder, seria eu quem deveria criar aquele rio, foi uma mensagem.
Desse dia em diante eu me apelidei de Jimmy Joy, criei essa alcunha para nunca esquecer que matar esse monstro foi o que meu deu o poder, o poder de fazer o que eu quiser e mudar o rumo da minha vida, começando por sumir com o inquérito contra mim sobre a morte dele.
Nos primeiros metros foi fácil como nadar o rio, mas logo cansei, quando de repente minhas mãos escorregaram e eu cai, nessa queda eu avistei uma luz muito forte vindo de um farol, os corpos boiando se ergueram e me apararam antes de cair no rio de novo, me colocaram próximo das pedras e eu voltei a subir, subi tudo, cheguei ao topo, enxerguei o grande farol que me iluminou e pude ver agora de onde vinha tanto sangue, havia um corpo, era Jimmy Joy, o homem que eu esfaqueei, aquele rio vinha dele e de todos os outros que eu sempre quis vingança, todos que eu queria matar como matei o Jimmy, todos eles estavam ali, mortos, como lixos ao chão, para continuar o caminho tive que ir pisando em seus corpos até chegar ao farol, um enorme amontoado de ferro corroído, envelhecido e com uma luz brilhante que eu sentia que iria guiar meu caminho de volta.
Peguei a mesma faca que usei para matar pela primeira vez, ela estava no chão, próxima dos meus pés e com ela eu risquei naquele ferro corroído, risquei escrevendo meu nome em um impulso repentino.
Minha vida mudou, aliás, minha vida voltou. Senti meu corpo se levantando, fui erguido ao ar até o topo do farol, quando fiquei de frente para a luz ela me transportou com muita rapidez de volta ao mundo real, acordei em uma maca de hospital, eu estava vivo e respirando, dizem que fiquei em coma por doze horas, mas me sentia forte como nunca, minha recuperação foi milagrosa e logo eu estava em casa para uma vida que só então eu percebi que seria bem diferente, senti que eu tinha sido marcado, uma marca mágica, uma marca que mudaria meu mundo daqui em diante, agora eu me sentia poderoso, poderia vingar, poderia fazer aquele rio de sangue que me levou ao poder, seria eu quem deveria criar aquele rio, foi uma mensagem.
Desse dia em diante eu me apelidei de Jimmy Joy, criei essa alcunha para nunca esquecer que matar esse monstro foi o que meu deu o poder, o poder de fazer o que eu quiser e mudar o rumo da minha vida, começando por sumir com o inquérito contra mim sobre a morte dele.
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