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Religião se discute ou não?

As palavras aqui devem ser bem pensadas antes de serem postadas, pois quando se trata de política e religião, sempre vem o mesmo comentário: “Política e Religião não se discute”.
Porque que religião não se discute? Um tema importante, que se todos soubessem dar ouvidos aos outros, poderia se tornar motivo de uma boa e agradável conversa, mas acontece que quando alguém disse isso pela primeira vez, pegou. Agora ninguém faz questão de mudar. É como aquela velha história dos macaquinhos na gaiola, eles só sabem que se alguém tentar subir na escada tem que apanhar. O porque é um mistério, mas como sempre foi assim, continuara sendo assim.
No mundo que vivemos hoje temos que estar dispostos a mudar estigmas antigos, pois só assim poderemos nos tornar mais unidos e juntos ajudar a fazer um mundo melhor.
Religião não pode ser discutida, mas porque que se alguém “inventa” uma religião para “lavar dinheiro” e vai preso todos os jornais, emissoras de televisão e até os que sempre dizem que religião não se discute, resolvem falar um monte de abobrinhas. Porque assim fica mais fácil, tem um motivo para falar.
É muito fácil falar dos outros quando erram, mas você nunca percebe que nenhuma religião é perfeita. Todos têm algo contra alguma religião.
Não significa que elas não são perfeitas exatamente, mas é que a perfeição esta nos olhos de quem vê.
Religião não se discute, se respeita. Se houvesse realmente o respeito, o assunto poderia ser tratado com facilidade e harmonia, mas ninguém consegue dar o braço a torcer, cada um acredita no que quiser e no que achar que te faz bem, isso não significa que tem que brigar com o outro porque pensa que pagar dízimo é errado ou porque acha que mulher pode sim usar saias e homem pode usar brincos. Tudo vai simplesmente de querer entender o próximo.
Discussão sobre o assunto acontece, mas todos tem que por na mente que, às vezes, a única coisa que seu amigo ou parente quer é te ajudar, seja de uma forma ou outra, talvez achando que lhe dar um conselho é bom ou dizendo que você deveria ir a uma igreja orar, mesmo sendo você um espírita.
Entendimento e respeito faltam em muita gente, por isso o estigma continua e os macacos continuam batendo uns nos outros. Ninguém se propõe a mudar essa “regra”.
Medo, loucura, depressão, falta de dinheiro, doenças que não se curam entre outros motivos são os que levam uma pessoa a procurar abrigo e ajuda em uma religião, seja ela Evangélica, Espírita, Católica ou Umbandista. Quando você for a uma igreja e se sentir bem ali dentro, tudo bem, então continue indo, faça o que achar que lhe faz bem e te deixe contente e despreocupado com os problemas do mundo, pois você tem onde se apoiar.
Cansei de ouvir gente dizendo que Evangélico é tudo louco, mas se você parar para pensar, eles também acham que Espírita é louco e assim por diante. Se todos aceitassem a opinião e gosto do próximo isso acabaria e a harmonia seria, provavelmente, inevitável.
“E todos aqueles que não forem cristão e...” é um trecho da bíblia, sinceramente não sei dizer nem qual é o capitulo ou versículo, mas não importa aqui, pois é justamente disso que estou falando, mas eu não sei por que eu não sou um leitor assíduo da Bíblia Sagrada, até porque, assim como qualquer um, também tenho minhas crenças e não é exatamente igual às da maioria. A Bíblia traz diversos trechos em que põe os “não cristãos” no inferno, mas aonde é esse inferno que ela cita?
Cada religião interpreta de uma forma os textos da bíblia e quem achar apropriado, aceite o que quiser. Eu tenho minhas crenças, como já dito, e acredito em coisas muito mais amplas do que simplesmente o que é escrito na Bíblia, tenho meus pensamentos e minhas opiniões bem formadas, sejam elas aceitas pelos outros ou não, mesmo sendo o objetivo deste texto acabar com essa mania de julgar os outros pelo que acreditam ou pensam.
Psicopatas que se tornam santos depois que aceitam Jesus no coração. Quem quiser acreditar, acredite sem se preocupar com julgamentos alheios. Psicopatas são doentes que necessitam de tratamento, eles são, como já provados em diversos estudos, incapazes de terem qualquer sentimento ou apego, eles simplesmente são excelentes atores e fazem o que for necessário para conseguir o que querem, como vemos atualmente na novela Caminho das Índias, a personagem Ivone. Em diversos momentos o psiquiatra Dr. Castanho, interpretado por Stênio Garcia, fala sobre a doença de forma cientifica, explicando suas motivações e incapacidades. Mas mesmo assim deixo aberto a quem quiser acreditar que um psicopata pode se curar por encontrar Jesus.
A religião se tornou motivo de brigas e confrontos, até mesmo sendo considerada, em diversos aspectos, uma “máfia”, como mostra os livros de Dan Brown, Anjos e Demônios, Código da Vinci entre outros de diversos autores. Nestes a igreja católica é mostrada como a causadora de guerras e de manipulações para conseguirem manter em segredo assuntos que dizem respeito, de acordo com eles, a só eles mesmos. Mas desde quando uma tragédia que gerou muitas mortes e até uma possível causa de uma guerra só diz respeito ao Vaticano?
Estou colocando apenas o que é lido nos livros, sem lhes sugestionar nenhum pensamento a não ser o de que religião pode sim ser discutida em rodas de amigos ou colegas com harmonia, sem exaltações ou brigas.
Espiritismo. Já fui seguidor desta doutrina, mas em determinados pontos penso que quero aprender mais e que não encontro bases nela. Assim como já freqüentei igrejas católicas e batistas, mas sempre busco mais do que eles podem informar.
Hoje acredito em uma ciência, que para quem não conhece, se chama Conscienciologia. Nesta ciência consegui encontrar o que eu buscava e assim me sinto apoiado e feliz, como deve ser o objetivo de qualquer seguimento religioso, conseguir o apoio necessário para lutar contra os problemas da vida da forma que você achar melhor e que te satisfaça.
Não quero causar brigas ou maiores discussões, por isso citei diversas religiões e mostrei qual a minha crença, não lhes falei nada que seja estranho, apenas o que todos podem encontrar em, como dito anteriormente, livros de autores conhecidos, filmes e várias outras formas de disseminação de conteúdos que possam conter utilidades ou inutilidades.
Como falei diversas vezes neste texto, a religião pode ser discutida sim e com harmonia, basta acabar com o estigma já posto, com o preconceito e com o pré-julgamento, aceitando assim as opiniões e críticas como forma de se pensar e talvez encontrar nelas um novo caminho que ache mais conveniente para você e que possa te fazer ainda mais satisfeito.
Acabo aqui com este tema e deixo no final a mensagem, para quem não conhece, dos macacos na gaiola, citado no começo deste texto.
“Foram colocados em uma gaiola bem grande cinco macacos e foi deixada uma escada com um cacho de bananas no topo.
Todas as vezes que um macaco tentava subir na escada para pegar uma banana, os que ficavam em baixo eram atingidos por um jato de água e assim ficavam bravos e molhados, até que um dia percebeu-se que quando algum macaco tentava subir na escada, os que ficavam para baixo o puxavam e batiam nele, para que não subisse.
Aos poucos os cientistas responsáveis pelo experimento foram trocando os macacos, de um em um, e os novatos que tentavam subir na escada, eram puxados e apanhavam.
Notou-se que, mesmo após trocar os cinco macacos iniciais por outros, o que tentasse subir na escada continuava apanhando, mesmo sem eles nunca terem tomado um jato d’água como os anteriores.
Isso mostrou que, independente do motivo, a cultura que se formou entre os macacos era essa e mesmo sem saber exatamente o porquê eles simplesmente batiam no que tentasse subir as escadas”.
Este experimento comprova que o estigma criado não é mudado porque se sentem confortáveis assim, chamada de “zona de conforto”, onde não se é necessário nenhum esforço para mudar nada, basta continuar agindo como todos sempre agiram e é aí que encontramos o erro, pois para um mundo melhor, devemos nos preocupar em fazer algo útil e querer mudar, mesmo tendo que se esforçar e sair desta zona.
Obrigado a atenção e espero ter sido útil com este texto.

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